terça-feira, 10 de novembro de 2009

Qualidade de Vida no Trabalho

    Qualidade de vida tem um significado amplo, um deles seria: “Busca incessante do homem em ter o melhor aproveitamento da ferramenta disposta, naquele momento para melhor viver podendo até implantar melhorias.”, como Base para tal conceito utilizado a Carta Internacional dos Direitos Humanos e a Constituição da República Federativa do Brasil, CLT Art. 155.

  Sendo assim, utilizar todo potencial que as ferramentas dispostas oferecem juntamente com suas qualificações colocando a favor da organização. Além de aproveitar para um melhor condicionamento no que se refere às relações interpessoais ou intrapessoais.



    Hoje a qualidade de vida do trabalhador é dita como política de relações públicas, como cita o texto utilizado como base para estudo, afinal o trabalho é um regulador social, onde se há contatos, criam-se redes. Contudo devido a falta de “Higiene” para com o colaborador desencadeia situações que tem como sinais; stress, baixo desempenho mental, irritabilidade, menor produção, fadiga.

    Isso devido às condições e exigências do mercado de trabalho na atualidade, ou seja, a globalização, outro item que deve ser levado em conta para que o individuo chegue a tal ponto seria a tecnicidade do mundo, pois se faz necessário que o colaborador seja cada vez mais habilidoso, ágil, qualificado. O que se observa em seguida é a pressão vinda de todos os meios, seja na pessoa do gestor, supervisor, colega de setor, se pela mídia em todos os níveis.

    O que fez otimizar e amortecer o sentido da vida, deixando dessa forma marcas de sofrimento no corpo as quais se demonstram de formas variadas. Tais variações são chamadas de doenças ocupacionais qual reflete na saúde mental, a qual é mais conhecida como transtornos mentais orgânicos e são de fácil visualização tipo, alterações ou oscilações de humor e os inúmeros transtornos de personalidade entre outros.

    Fazendo com que a mente e o corpo sofram, retaliações já citadas durante o texto, o que já ficou claro que a Qualidade de Vida e a Saúde são temas estreitamente relacionados, pois para se ter um depende do outro.

    Todavia se sabe que é necessário para melhor qualidade de vida em um ambiente de trabalho, passando no âmbito da vida corriqueira a aplicabilidade da “Ergonomia”. A qual conota a transpassar as mudanças e evoluções acerca do ser humano, em meios às condições de trabalho ao decorrer do tempo.

    Este que visa cada vez mais desenvolver seus conhecimentos e assim ampliar cada vez mais o seu leque de informações e especializações, tanto nas funções que exerce na empresa ou nas empresas a que venha trabalhar.

    Sendo assim, fica claro que as condições laborais como as relações interpessoais influenciam na qualidade de vida diretamente. O que se sugere é melhores condições de trabalho, uso e desenvolvimento de capacidades, oportunidade de desenvolvimento e segurança, integração social e a relevância do trabalho na vida do ser humano.

    O que pode ser constato na Carta de Ottawa - um dos documentos mais importantes que se produziram no cenário mundial sobre o tema da saúde e qualidade de vida, a qual afirma que são recursos indispensáveis para se ter saúde: paz, renda, habitação, educação, alimentação adequada, ambiente saudável, recursos sustentáveis, equidade e justiça social.

    A saúde assim como qualidade de vida é o resultado de um conjunto de fatores sociais, econômicos, políticos e culturais, coletivos e individuais, que se combinam, de forma particular ou na sociedade. Além destes elementos chamados estruturais, quais dependem apenas parcialmente da decisão e ação dos indivíduos, a saúde também é decorrência dos chamados fatores comportamentais o que vai recair na qualidade de vida.

    O que se faz necessário a disseminação da “Ergonomia”, de ser realmente posta em pratica, realizada diariamente e transmitida aos que a praticam para que com isso, desenvolver melhores condições de trabalho, coordenações motoras, sentidos, funções emocionais.

    O que irá inviabilizar as doenças ocupacionais que são adquiridas tanto em curto prazo como em longo prazo. Em suma, além de possibilitar dinamismo e qualidade de vida aos funcionários, nas funções em que exercem nas empresas quais trabalham, assim como a possibilidade de criar meios e exercícios para conduzir uma ampliação profissional e pessoal, melhorando assim a percepção ao meio onde se encontra.

Autoras: Adijaiane Grecco e Adriana Barbosa

Nenhum comentário:

Postar um comentário